No Brasil, o show não pode parar. Encerrada, com sucesso, a Copa de 2014 deixa como legado aeroportos reformados e alguns, como o de Brasília, de Primeiro Mundo, além de arenas esportivas no estado da arte, por onde desfilaram craques como Messi, Schweinsteiger, Robben, Benzema e David Luiz. Agora será a vez de outros gigantes entrarem em ação. Nomes como Michael Phelps, rei das piscinas, e Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo.

Assim como na Copa, muita coisa ainda não está pronta para a Rio 2016. Recentemente, uma delegação do Comitê Olímpico Internacional apontou a preparação do Rio de Janeiro como uma das mais lentas da história. Desta vez, será o momento de aprender as lições da Copa para evitar entregas de última hora numa operação que é muito mais complexa do que a organização de uma Copa do Mundo.

Para os Jogos Olímpicos, virão delegações de muito mais países e a quantidade de modalidades esportivas exige que centros esportivos, como parques aquáticos, campos de atletismo, velódromos, hípicas e ginásios estejam prontos com o “padrão COI”. Isso sem falar, é claro, na construção das vilas olímpicas, para os atletas, e nas condições de mobilidade no Rio de Janeiro, que talvez receba mais turistas do que durante a Copa.

O que já se aprendeu com a Copa é que o Brasil foi capaz de superar seu maior inimigo: a baixa autoestima, que se reflete no complexo de vira-lata. A despeito dos 7 a 1 para a Alemanha, os brasileiros deram um show fora de campo, com a organização de uma Copa eficiente, festiva e alegre. Se dentro de campo os craques não corresponderam, paciência.

Vergonha, vexame e humilhação seria perder o jogo do lado de fora dos gramados. E nada disso aconteceu. Que venha, agora, a Olimpíada de 2016!