Marcelo Gonçalves dos Santos, o suposto estuprador, era camelô e ladrão. Foi preso na sexta-feira 27. Três dias depois foi encontrado morto numa sala da delegacia. Segundo o IML, Marcelo, mesmo algemado pela frente, enforcou-se com o fio do ventilador. Os coveiros do Cemitério do Caju (onde também a fonoaudióloga foi sepultada) se recusaram de início a enterrá-lo, num gesto de repúdio à barbaridade do crime. Nenhum familiar foi ao sepultamento. Foi quem passou a maior parte do tempo no quarto com a vítima e a sua filha. Já havia cumprido pena por assassinato.27