23/06/2000 - 10:00
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Tasso Jereissati fora do PSDB
É difícil imaginar o governador tucano do Ceará, Tasso Jereissati, fora do partido que ajudou a fundar, o PSDB. Mas é esta a avaliação da maioria dos políticos do seu Estado. Líder do PSDB no Senado, o senador Sérgio Machado só não migrou para o PFL porque aposta na hipótese de ficar com o espólio de Tasso. É, por exemplo, o que se deduz de uma simples conversa com um grande amigo de Sérgio Machado, o relator da CPI do Narcotráfico, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), candidato a prefeito de Fortaleza. “Não dá para o Sérgio coordenar minha campanha porque ele está no PSDB. Ele pode funcionar como uma espécie de conselheiro”, explica Moroni. Mas, se os dois são tão ligados, por que Sérgio Machado não vai para o PFL, já que ele não está bem com o governador? Moroni responde: “Ora, com a candidatura do Ciro à Presidência e suas ligações com o governador, todos no Ceará sabem que Tasso não poderá apoiar o candidato do PSDB. Logo, ele está em rota de colisão. Deve acabar deixando o partido. E o Sérgio é o herdeiro natural do PSDB no Estado.” Palavra de delegado não volta atrás.
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Cadê a grana?
A Confederação das Assembléias de Deus no Brasil e no Exterior (Confader) não tem um tostão para comprar a Vasp. Só dispõe de uma sede móvel, ou seja, dentro de um carro. E de três telefones celulares. A cartão.
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Procura-se marketeiro
O publicitário Ricardo Carvalho entregou ao candidato do PFL à Prefeitura de São Paulo, Romeu Tuma, seu projeto de campanha para as eleições. Gasto total: R$ 12 milhões. Tuma foi direto à presidência nacional do PFL saber se a quantia era aceitável. Ouviu que só se fosse para uma campanha presidencial.
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Brindeiro no ar
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, tem encontro marcado com uma tremenda encrenca para daqui a 30 dias. É quando o juiz da 6ª Vara Federal de Brasília anunciará a sentença para o caso em que o procurador é acusado de ter utilizado jatinhos da FAB em viagens pessoais. A expectativa do Ministério Público é que Brindeiro seja condenado.
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“Fica o dito pelo não dito’’
Do presidente do PFL, Jorge Bornhausen, irritado com o primeiro-suplente, Vasco Furlan, e informando que não pedirá mais licença do Senado no dia 26
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Rápidas
* Passadas as eleições municipais, o presidente do PMDB, senador Jader Barbalho, vai defender uma reforma ministerial como forma de reunificar a base governista.
* Se FHC não optar pela reforma ministerial e não apresentar um nome para a sua sucessão, o PMDB e o PFL partem para Ciro Gomes ou para candidaturas próprias.
* O PSDB também quer a reforma ministerial depois das eleições municipais. Não por causa de seus ministros, mas para ver-se livre dos atuais nomes do PMDB e do PFL.
