Depois de ter sido dirigida e estrelada por Jô Soares nos anos 70, a comédia escrita pelo inglês Peter Shaffer ganha nova e divertida montagem que preserva o mesmo bem-sucedido recurso original. Com o palco iluminado, os atores atuam como se estivessem na completa escuridão provocada por um fusível queimado no apartamento do artista plástico Brindsley Miller (João Vitti). A situação rende momentos típicos de comédia pastelão e exige uma grande sincronia de movimento dos oito atores que se revezam em cena. O ritmo acelerado e a sucessão de momentos engraçados suplanta defeitos, como os personagens excessivamente datados e a superficialidade do texto de Shaffer, conhecido por trabalhos mais complexos, como Equus e Amadeus. (C.F.)
Vale a pena


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