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Um ano depois do ataque à sede do AfroReggae na favela do Alemão, no Rio, o coordenador da ONG, José Junior, passou por uma prova de fogo na estreia do Maracanã na Copa. Mas não por razões de segurança. Ele estava praticamente sem andar por uma grave lesão nas pernas havia quatro meses. Após ver a vitória da Argentina contra a Bósnia no camarote da empresa Dotz, de ­Alexandre Chade, Junior caminhou quilômetros na saída do Maracanã, onde o acesso a carros era restrito. “Estou melhor com a fisioterapia, mas tive necrose na cabeça do fêmur.

Do nada, isso me aconteceu. Lido com muita energia do mal”, contou. Devido ao problema, Junior não conseguiu viajar na terça-feira 17 para o Cannes Lions, onde o projeto “Tá no mapa”, do AfroReggae com a WTJ e o Google, conquistou dois Leões (prata e bronze) pelo trabalho de mapeamento das favelas do Rio. 


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