A luta de Helena Macedo e das filhas, Amanda e Paula, na Justiça contra o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo pode estar próxima do fim. O presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, decidiu levar à categoria a proposta de um acordo para evitar a batalha nos tribunais e resolver o drama vivido pela viúva do metalúrgico José Nicolau de Macedo, assassinado por um assessor do sindicato durante uma greve em 1989. Paulinho acionou o departamento jurídico, que já começou a conversar com os advogados de Helena. O sindicalista, que esta semana deixará a presidência da entidade e responderá unicamente pela Força Sindical, assegurou que vai interceder junto à nova diretoria para que o acordo seja feito. “Quando esse fato aconteceu, eu não estava à frente do sindicato, mas essa vai ser minha última ação. Vamos buscar um entendimento para acabar com essa situação”, afirmou Paulinho.

O chefe do departamento jurídico do sindicato, Antônio Rosella, confirmou a disposição do sindicalista e da entidade de resolver a questão e minimizar as dificuldades vividas por Helena e suas duas filhas. Segundo os cálculos feitos pelos representantes da viúva, só de atrasados o sindicato deve mais de R$ 200 mil. A entidade foi condenado a pagar indenização mensal à família do metalúrgico de 7,76 salários mínimos desde a morte até o ano 2021, quando Macedo completaria 70 anos.


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