Entrou para a história, na semana passada, o vice-presidente da Argentina, Amado Boudou – não pela sua função, mas sim por se tornar o primeiro vice do país a depor em um escândalo de corrupção. Durou seis horas o seu depoimento à Justiça. Trata-se do “Caso Ciccone”, investigação envolvendo a gráfica que era terceirizada pelo governo para imprimir notas de 100 pesos. Boudou é acusado de tráfico de influência e de ter comprado a empresa usando como testa de ferro o empresário Alejandro Vanderbroele.