Os pilotos brasileiros consolidaram um espaço respeitável no mundo da Fórmula Mundial Indy-Cart. No domingo 30, quando os motores roncarem no GP Rio 200, quarta corrida da temporada, no Oval Émerson Fittipaldi, circuito Nelson Piquet, no Rio de Janeiro (leia quadro ao lado), eles estarão defendendo posições inéditas na história da competição. Nove dos 28 competidores são brasileiros (Gil de Ferran, Hélio Castro-Neves, Christian Fittipaldi, Mauricio Gugelmin, Roberto Moreno, Luiz Garcia Jr., Gualter Salles, Tony Kanaan e Cristiano da Matta). Moreno, com seu carro Patrick, soma 20 pontos e está na quarta posição, seguido de Ferran (18) e Castro-Neves (16), ambos da Penske. O líder da competição é o canadense Paul Tracy, com 34. Nas três primeiras corridas, os brasileiros somaram 68 pontos e foram para o topo do ranking das nações. Os resultados enchem de orgulho o bicampeão mundial de Fórmula 1, campeão da Fórmula Indy e promotor do GP Rio 200, Émerson Fittipaldi. “Teremos pelo menos seis pilotos com chance de vitória. Estou otimista”, diz Emmo.

Os organizadores da Indy-Cart garantem dispor dos mais rápidos carros de fórmula do mundo, capazes de acelerar de zero a 60 milhas/h (97 km/h) em 2,2 segundos e atingir velocidades superiores a 400 km/h. As disputas comerciais dividiram a Indy em 1996. A categoria teve o nome inspirado na mitológica prova 500 Milhas de Indianápolis, que hoje faz parte de outra competição, a Indy Racing League (IRL), dominada por Tony George, um empresário do setor.

George controla a organização que administrou a Fórmula Indy de 1911, ano da primeira edição das 500 Milhas, até 1979, quando a Cart, o consórcio dos donos de equipes, decidiu assumir a categoria. Irritado com a perda de espaço, George tirou as 500 milhas de Indianápolis da Cart e usou-a como embrião de seu próprio campeonato, a IRL. Após a cisão, a Cart teve melhor desempenho que a rival e levou provas para o Canadá, a Austrália, o Japão e o Brasil. No domingo 30, os brasileiros terão nove motivos para conferir as razões desse sucesso. 

Local – Circuito oval Émerson Fitipaldi, no Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro
Extensão – 3 km
Número de voltas – 108
Largada – Domingo 30, às 13h30

Vencedores
1996 – André Ribeiro ( Brasil )
1997 – Paul Tracy ( Canadá )
1998 – Greg Moore ( EUA )
1999 – Juan Pablo Montoya ( Colômbia )

Recordes da prova
Qualifying ( uma volta ) – Cristhian Fittipaldi, em 1999, com 38s565 (média de 280 km/h)

Corrida ( 133 voltas ) – Greg Moore, em 1998, média de 213 km/h

Ingressos
Sexta-feira 28 primeiro dia de treinos Entrada gratuita nas arquibancadas A,B,C,D,E,F,G,H e I
Sábado 29 domingo e domingo 30
R$ 30* – Arq. C,D,E,F,F e G
R$ 50* – Arq. A,B,H e I
R$ 110** – Garage Pass
R$ 200*** – Arq. de velocidade
R$ 650**** – Tribuna VIP
R$ 1.200***** – Mundial Club