Triste estatística

A Sociedade Interamericana de Imprensa divulgou, no final do ano passado, que 200 jornalistas foram assassinados nas Américas durante os anos 90. Depois de um levantamento na Bahia,
o deputado Geraldo Simões (PT-BA) concluiu que seu Estado foi responsável por nada menos do que 5% dessas mortes, ou 80% dos casos do Brasil na década.

São 10 os nomes de jornalistas brutalmente assassinados na Bahia, apontados por Simões da tribuna da Câmara, na terça-feira 18: Vitor Lena, ao 32 anos, em março de 91; Ivan Rocha, 36 anos, em maio de 91; José Portinho, 57 anos, em janeiro de 91; João Souto, 39 anos, em fevereiro de 94; Bill Haun, 39 anos, em março de 94; Roberto Brindes, 36 anos, em março de 95; Nivaldo Lima, 27 anos, em julho de 95; Sandoval Duarte, 63 anos, em agosto de 96; Ronaldo Santana, 37 anos, em outubro de 97; e Manoel Leal, 67 anos, em outubro de 97. Segundo Simões, nenhum desses casos foi esclarecido por um simples motivo: “Tratava-se de jornalistas que denunciavam A Sociedade Interamericana de Imprensa divulgou, no final do ano passado, que 200 jornalistas foram assassinados nas Américas durante os anos 90.

Depois de um levantamento na Bahia, o deputado Geraldo Simões (PT-BA) concluiu que seu Estado foi responsável por nada menos do que 5% dessas mortes, ou 80% dos casos do Brasil na década. São 10 os nomes de jornalistas brutalmente assassinados na Bahia, apontados por Simões da tribuna da Câmara, na terça-feira 18: Vitor Lena, ao 32 anos, em março de 91; Ivan Rocha, 36 anos, em maio de 91; José Portinho, 57 anos, em janeiro de 91; João Souto, 39 anos, em fevereiro de 94; Bill Haun, 39 anos, em março de 94; Roberto Brindes, 36 anos, em março de 95; Nivaldo Lima, 27 anos, em julho de 95; Sandoval Duarte, 63 anos, em agosto de 96; Ronaldo Santana, 37 anos, em outubro de 97; e Manoel Leal, 67 anos, em outubro de 97. Segundo Simões, nenhum desses casos foi esclarecido por um simples motivo: “Tratava-se de jornalistas que denunciavam desmandos políticos e administrativos.”desmandos políticos e administrativos.”

Feitas as pazes

FHC e o governador do Ceará, Tasso Jereissati, agora são amigos desde criancinhas. Depois do encontro de terça-feira com o cacique tucano nordestino, o presidente Fernando Henrique está dizendo a todo mundo que já tem candidato a sua sucessão: é Tasso mesmo. José Serra e Pedro Malan vão ficar fulos da vida. Mas quem perde mais com a história é Ciro Gomes. Se Tasso sai candidato, Ciro dança. Também perde o PMDB, que vive às turras com o governador do Ceará. ACM, por sua vez, fica felicíssimo. Enfim, tem intriga para todo lado.

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Sucessão no Rio

O presidente da Assembléia Legislativa do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), informou à turma de sua produtora, a Zero: não será candidato a prefeito. Ele quer concorrer mesmo a governador em 2002, fechando as portas do PMDB para Garotinho disputar a reeleição pelo partido no caso de um rompimento com o PDT.

Cura sem efeito

Antes de brigar com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias andava extasiado com o colega. Há quatro meses, Dias sofreu uma forte tendinite no punho. Durante um encontro no Palácio do Planalto, o espiritualista Cardoso usou da técnica da “imposição das mãos” sobre o punho do então ministro da Justiça. Imediatamente a dor passou. Mas não foi o suficiente para evitar luxações posteriores.

“Eu nem sou pedófilo’’ ’
Do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), informando que Garotinho não é sua única opção para candidato a presidente

Rápidas

* FHC mandou avisar a todos os ministros: iriam para a geladeira todos aqueles que não tivessem boas explicações para se ausentar dos festejos dos 500 anos em Porto Seguro.

* Numa solenidade em Brasília, ACM mandou dizer a Pimenta da Veiga que estava cansado de recadinhos de ministros contra ele. Logo depois, se encontrou com o ministro: deu dois beijinhos no rosto.

* O Brasil agora quer exportar urânio enriquecido. A Marinha e a Indústrias Nucleares Brasileiras vão assinar acordo para a produção em série do combustível para submarinos.


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