A 67ª edição do Festival de Cannes começou com a polêmica em torno da exibição de “Grace – A Princesa de Mônaco”. Com Nicole Kidman no papel da estrela de Hollywood que virou Princesa de Mônaco ao se casar com o Príncipe Rainier, o longa do diretor francês Olivier Dahan rendeu assunto. A começar pelo boicote público dos herdeiros do casal. O Príncipe Albert II não foi. E as Princesas Caroline e Stéphanie também cumpriram a decisão de não comparecer a première após o comunicado de repúdio ao filme. Eles consideram a produção “politicamente imprecisa e excessivamente glamourizada”. Nicole reagiu: “Fico triste pela família de Grace ter rejeitado o filme. Mas quero que saibam que minha atuação foi feita com amor”. Além dos problemas com a realeza, “Grace” perdeu a graça para os críticos. O jornal britânico “The Guardian” considerou o longa “uma catástrofe de tirar o fôlego”. E teve mais: o rosto inchado de Nicole Kidman no red carpet. A luta anti-idade da atriz de 46 anos foi definida pelo “Daily Mail” como “um exagero nos preenchimentos de rugas e marcas de expressão”.

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…o Príncipe vai
O Príncipe Albert II não foi a Cannes, mas garantiu sua presença no “Brasil Monaco Project”, evento que homenageia os 20 anos da morte de Ayrton Senna, um ídolo em Mônaco, no sábado 17. “É um baile de gala. O Príncipe Albert diz que quer sambar”, contou Daniela Mercury, convidada pelos produtores do evento para fazer o show na Salle des Etoiles, no Sporting Monte Carlo. “É um show mais delicado, mas, como o Príncipe disse que quer dançar, não vou deixar de fazê-lo dançar. Só que eu acho que já na primeira música ele não vai resistir, porque é Dorival (Caymmi). Ele gosta do Brasil”, completou a musa baiana, que também cantou no Fórum de Comandatuba comandado por João Doria Jr. Além do Príncipe, Viviane Senna é uma das convidadas especiais da noite, que termina com um leilão apresentado pela Sotheby´s. Peças relacionadas ao piloto de Fórmula 1 serão leiloadas e a renda será revertida para o Instituto Ayrton Senna. “Já fiz show em Mônaco, mas dessa vez vai ser especial”, promete Daniela.

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Bebê a bordo na campanha
Ao lado do marido, o presidenciável Eduardo Campos, a economista Renata Campos deixa a mesa de almoço e procura um lugar tranquilo. Numa cadeira afastada, ela desabotoa o vestido para amamentar Miguel, de 3 meses, quinto filho do casal. A cena aconteceu no Fórum de Comandatuba do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), na Bahia, mas é comum desde o lançamento da pré-candidatura de Campos à presidência pelo PSB. O bebê segue à bordo do jatinho na campanha do pai. A síndrome de down de Miguel não mudou o jeito de Renata, 46 anos, criar os filhos. “José (quarto filho, 9 anos) já estava em Brasília com 1 mês e meio. Com Miguel não será diferente”, diz ela, que é auditora concursada e está de licença-maternidade por seis meses. Enquanto amamentava, Renata conversou com a coluna:

ISTOÉ – Como é a vida em campanha presidencial com um bebê de 3 meses?
Renata – Faço o que sempre fiz com meus filhos. Eu não gosto de ter babá.
Nem aqui e nem em lugar nenhum. Sempre me virei assim. Viajo com ele porque estou amamentando. Quero manter a amamentação exclusiva até no mínimo 6 meses. José, de 9 anos, mamou dois anos e três meses. E é uma forma de Eduardo acompanhar o desenvolvimento de Miguel enquanto está em campanha. Toda hora tem uma gracinha. E é muito gostoso poder viver isso.

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ISTOÉ – Você o leva a todas as viagens?
Renata – Fico entre o flat em São Paulo e nossa casa em Recife,
onde estão nossos filhos (Duda, 21, João, 20, Pedro, 18 e José, 9).
Estou sempre indo e vindo. Quando Eduardo roda muito, eu fico fixa. Mas em distâncias curtas e só uma parada, é tranquilo.

ISTOÉ – O que a síndrome de down muda para você na criação dele?
Renata – Veja, o universo é novo. Até aqui não mudou nada. Eu observo. Estou procurando fazer o que fiz com nossos outros filhos. A impressão que tenho é que a vida normal é o melhor caminho. Estar junto estimula. Um rapaz agorinha me perguntou: “Diga uma coisa, ele que não tinha down?”. Eu disse: “Tinha, não, ele tem down”. Como a característica é sutil, acho que ele ficou em dúvida. E Miguel identificou uma voz e olhou. O rapaz me disse que
tem um filho com uma síndrome. Então, o que posso garantir até agora é que está tudo muito bem. Ele tem dado sinais de que está está feliz. Já abre aquele risão. É muito tranquilo.

ISTOÉ – Vocês planejaram o quinto filho?
Renata – Sempre quis ter cinco filhos. Foi um acidente de percurso delicioso. Usava DIU e, de repente, decidi: ah, não vou usar mais não. Tirei perto dos 45. Me disseram que a fertilidade a essa altura não é nem de 1%. Pensei, seja o que Deus quiser. E ele veio. Era o meu quinto filho que eu sempre disse que teria e que se chamaria Miguel.

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De volta ao cinema
Sete anos depois de seu último longa, “O Passado”, Hector Babenco está trabalhando em um novo filme. “É um projeto que tenho há três anos. Este longa vai e volta na minha cabeça. Chama-se ‘Meu amigo Hindu’”, conta o diretor. “São histórias que aconteceram comigo.” Mais do que os elementos autobiográficos, porém, ele não abre. “Dá azar falar antes. Antigamente, ia-se ao cinema só pelo cartaz. Acho medíocre e banal contar o filme antes de vê-lo.” Diretor de “Carandiru” e “O Beijo da Mulher-Aranha”, Babenco garante: o trabalho ganha corpo no segundo semestre. “Vou filmar logo depois da Copa. É claro que é um filme de baixo orçamento, já que não há condição de se fazer cinema no Brasil. Mas farei mesmo assim.”

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Bala
Estreia

Grazi Massafera faz sua estreia no tapete vermelho de Cannes. A atriz preparou dois looks, um vestido azul de Pedro Lourenço e um estampado da marca Aya. Acreditem: é o público que vai escolher a roupa pelo site da L’Oreal Paris, marca que a atriz é embaixadora. Além da loira, que viajou com a filha Sophia, de quase 2 anos, as atrizes Taís Araújo e Suzana Pires e as top models Isabelli Fontana e Izabel Goulart também já estão pela Riviera Francesa.


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