A escritora belga Misha Defonseca ganhou muita fama e muito dinheiro no fim dos anos 1990 com seu livro “Misha: a Memoire of the Holocaust Years” (traduzido em 23 países). Na obra ela conta como sobrevivera ao nazismo, mesmo sendo uma criança quando seus pais foram presos, matando um soldado alemão, fugindo de um campo de extermínio e vivendo numa floresta sob a tutela de uma loba. Na semana passada, Misha ganhou mais ainda: dessa vez uma sentença judicial que a condenou a pagar à sua editora uma multa de US$ 22,5 milhões. Motivo: tudo o que está no livro é mentira. Misha nem sequer é judia.