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A Casa Branca informou hoje (7) não dispor de provas sobre a retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia, como foi anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin. “De momento não existem provas de uma retirada”, disse o porta-voz adjunto do presidente norte-americano, Barack Obama, Josh Earnest. Ele destacou que os Estados Unidos acolherão "favoravelmente uma retirada significativa e transparente” das tropas russas.

As declarações do porta-voz coincidem com as observações da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que antes havia informado não ter qualquer indicação sobre a saída de 40 mil militares da fronteira.

O presidente da Rússia anunciou nesta quarta-feira a retirada das tropas e exortou os separatistas pró-russos da Ucrânia a adiarem o referendo previsto para domingo (11) sobre a independência da autoproclamada República de Donetsk.

Putin, manteve encontro com o presidente em exercício da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o presidente da Suíça, Didier Burkhalter, quando pediu o fim das operações militares ucranianas contra os ativistas pró-russos nas cidades do Leste do país.

O presidente suiço recordou que os Estados Unidos consideram “ilegítimo e ilegal” o referendo que está sendo organizado na região Leste da Ucrânia, e manifestou o desejo de “um maior apoio [da Rússia] às atuais tentativas do governo ucraniano de organizar eleições livres e justas em 25 de maio”.