Aumenta a certeza na Polícia de SP de que o inquérito referente ao assassinato da família Pesseghini está longe de ser encerrado. A versão inicial foi a de que o menino matou os pais e se suicidou. Na semana passada ISTOÉ teve acesso ao inquérito e a fatos somente agora revelados que mostram que há lacunas na investigação: uma arma furtada há dez anos de um cidadão (ele na época registrou o fato na polícia) e tida até agora como desaparecida foi localizada na casa das vítimas. O que uma arma roubada estava fazendo lá? Todas as ligações, recebidas e feitas, e as mensagens de texto do celular do sargento assassinado foram apagadas. É impossível que o próprio dono do telefone ou qualquer outro familiar tenha feito isso, porque o celular foi mexido após o horário em que todos estavam mortos. Detalhe instigante: meia hora e quatro minutos após o corpo ser encontrado, o celular volta a registrar ligações.