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Após romper fronteiras e ganhar projeção internacional, o cinema iraniano também extrapolou os limites temáticos: afastou-s das questões locais e entrou numa fase mais cosmopolita, com enredos urbanos, muitas vezes passados em outros países. O caminho foi aberto por Abbas Kiarostami, que rodou em Florença “Cópia Fiel”, sobre o encontro entre um escritor inglês e uma galerista francesa, em compasso existencialista. O mesmo acontece agora com Asghar Farhadi, cujo filme “O Passado” estreia na quinta-feira 24. Na história, um iraniano (Ali Mosaffa) retorna a Paris depois de três anos em Teerã. Ele vai selar o divórcio com a mulher (Bérénice Bejo), envolvida com outro homem (Tahar Rahim). Pelo trabalho, Fahardi (vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro com “A Separação”) foi premiado em Cannes.  

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+ 5 diretores iranianos

ABBAS KIAROSTAMI
Atualizou o neorrealismo ittaliano para as transformações sociais de seu país. Autor de “O Gosto de Cereja” e “Através das Oliveiras.”

MOHSEN MAKHMALBAF
Seu filme mais conhecido é “Gabbeh”, sobre a condição da mulher na sociedade iraniana.

SAMIRA MAKHMALBAF
Filha de Mohsen, é a mais importante diretora do país. Estreou aos 18 anos com “A Maçã.”

JAFAR PANAHI
Seus longas “O Círculo” e “Ouro Carmim” foram banidos pelo governo. Realizou em prisão domiciliar “Isto Não É um Filme.”

MAJID MAJIDI
O universo infantil é o seu grande tema, retratado em “Filhos do Paraíso” e “A Cor do Paraíso.”