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Depois de dois pregões de realização de lucros, a Bovespa voltou a subir nesta segunda-feira, 07, e retomou o patamar de 52 mil pontos, encerrando no maior nível desde o fim de novembro. Pesquisa de intenção de voto que mostrou queda da presidente Dilma Rousseff e fluxo de estrangeiros impulsionaram os ganhos. Petrobras e BB dispararam e foram os destaques do dia.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 2,10%, aos 52.155,28 pontos, maior nível desde os 52.482,49 pontos de 29 de novembro do ano passado. Na mínima da sessão, registrou 51.115 pontos (+0,07%) e, na máxima, 52.229 pontos (+2,25%). No mês, acumula elevação de 3,45% e, no ano, voltou a acumular ganho, de 1,26%. O giro financeiro totalizou R$ 7,350 bilhões.
 
Pela pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana e que contagiou positivamente o mercado, a presidente Dilma (PT) perdeu 6 pontos porcentuais, para 38% das intenções de voto. Ainda assim, ela venceria no primeiro turno. Os seus prováveis adversários, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), registraram 16% e 10% das intenções, respectivamente.
 
Além disso, a avaliação positiva do governo Dilma caiu de 41% para 36% de fevereiro para este último levantamento, enquanto o porcentual daqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo passou de 21% para 25%.
 
Com isso, os papéis das estatais subiram forte: Petrobras PN avançou 6,61% e a ON, 6,38%, respectivamente segunda e terceira maiores altas do Ibovespa. BB ON avançou 5,64%, na sequência. Eletrobras ON, +3,06%, e PNB, +1,53%.
 
Em Nova York, as bolsas terminaram em queda, ainda contaminadas pelas ações do setor de tecnologia. O Dow Jones recuou 1,02%, aos 16.245,87 pontos, S&P terminou em queda de 1,08%, aos 1.845,04 pontos, e o Nasdaq caiu 1,16%, aos 4.079,75 pontos. A expectativa com a temporada de balanços, que começa amanhã, também deixou os investidores retraídos.