Sob veementes protestos do governo e da população da Inglaterra, foi executado na China, na terça-feira 29, o britânico Akmal Shaik, 53 anos. Pesava contra ele a condenação de ter ingressado no país em 2007 com quatro quilos de heroína – só se livra da pena de morte o traficante preso com menos de 50 gramas dessa droga. O governo da Grã-Bretanha alegou até o último momento que Shaik era enfermo psiquiátrico (portador de transtorno bipolar). A pena de morte, em qualquer país, é por si só um crime de Estado – o mais premeditado dos homicídios. Detalhe: na obscurantista China todo e qualquer processo judicial se dá sob sigilo, sem transparência para a sua própria sociedade e para o mundo.


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