Os cerca de 23 mil habitantes da cidade acriana de Brasileia estão sofrendo com duas preocupações. O primeiro tormento são as fortes chuvas que castigam a região nos últimos meses. O segundo temor é decorrente do primeiro: por causa da chuva há uma progressiva erosão nas margens do rio Acre, fronteira entre Brasil e Bolívia, que está transformando os bairros de Samaúna e Leonardo Barbosa em uma ilha cada vez mais próxima ao país vizinho. Ou seja: quem vive em Brasileia teme que uma parte da cidade se solte nas águas e seja incorporada pelos bolivianos.