Viu-se ao longo da semana passada, no Brasil e em diversos países, uma reação em cadeia ao resultado da pesquisa do Ipea apontando que 63% dos brasileiros consideram que mulheres vestidas com roupas curtas ou decotadas merecem ser estupradas. A jornalista Nana Queiroz organizou nas redes sociais o movimento “Eu não mereço ser estuprada”. A repercussão e a adesão foram imediatas – 45 mil mulheres se juntaram a ela em 24 horas. Especialistas condenaram metodologicamente o estudo, alegando que as questões induziram a determinadas respostas. E surgiu outra campanha: “Eu não mereço ser enganado pelo Ipea”.
 
“Nana Queiroz merece toda a minha solidariedade e respeito”. Dilma Rousseff, presidenta da República.
 
A cantora Daniela Mercury e sua companheira, Malu Verçosa, aderiram à campanha assim que ela foi lançada.
 
 


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias