A justiça paulista negou, na última sexta-feira, o segundo pedido feito pelo secretário executivo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para isolar o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcos Camacho, o Marcola, no chamado Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Mais rígido, o RDD prevê 22 horas de clausura diária e isola o detento de praticamente todas as atividades do presídio.

Segundo o desembargador Péricles Piza, responsável pela decisão, não foi apresentada documentação suficiente para provar a ilegalidade de outra decisão que já tinha livrado Marcola do RDD. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assim, Marcola continuará no regime prisional comum, apesar do risco real de fuga. Recentemente, foi descoberto um elaborado plano envolvendo helicópteros e um avião para seu resgate.