Eram poucos os assuntos que o ex-presidente da República, José Alencar, não gostava de comentar. Entre eles estava a ação movida pela professora Rosemary de Morais em 2001, com o objetivo de reconhecer o político como seu legítimo pai. Alencar morreu em 2011 sem fazer um exame de DNA e é justamente pela recusa que a Justiça teria presumido a paternidade com base em outras provas, como depoimentos de testemunhas. Na semana passada a  4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reconheceu a professora de 58 anos como filha do ex-vice-presidente. A decisão confirma determinação de primeira instância, dada em 2010 pela Comarca de Caratinga (MG), mas dela ainda cabe recurso. 
A aposentada afirma que a mãe teve um relacionamento com Alencar no início da década de 1950, quando era enfermeira na cidade mineira. 


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