A greve dos garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) que toma o Rio de Janeiro desde o sábado 1º não parece estar próxima do fim e pode ter motivos além de salariais. Um dos líderes da paralisação, Célio Viana, admitiu que é filiado ao PR, partido do deputado federal Anthony Garotinho, adversário político do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB, mas disse que a greve não tem motivação política. “O movimento não tem nada a ver com eleição”, declarou. Pela internet Garotinho tratou de negar qualquer participação na mobilização. “Embora respeite o direito de greve dos garis, como o de todos os trabalhadores, não tenho nenhuma participação no movimento”, escreveu. Os garis pedem salário básico de R$ 1.200, mais 40% de insalubridade, auxílio creche e tíquete refeição de R$ 20.  


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