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Uma moeda digital de circulação livre, aceita em vários países e com incidência de baixas taxas nas transações. A forma de pagamento oferece tantas vantagens aos usuários que, mesmo com os altos riscos, está fazendo sucesso no mundo: é a chamada Bitcoin. A tecnologia começou no mercado brasileiro em 2013, com a criação do site Mercado Bitcoin, espécie de casa de câmbio responsável por 95% das transações da moeda no País. Atualmente são quase 30 mil usuários registrados e a cada mês cerca de dois mil brasileiros aderem à plataforma. Segundo Rodrigo Batista, CEO do Mercado Bitcoin, 90% dessas pessoas compram a Bitcoin com o objetivo de fazer investimentos, e não de adquirir produtos. “O investimento em Bitcoins tem riscos mais altos do que aplicar na bolsa de valores”, diz Batista. “Tem que estudar bastante antes de se aventurar.” Entre os pontos negativos da moeda está o fato de ela ainda não ter sido regulamentada pelo Banco Central. “Isso não significa que não seja segura”, afirma Ruy Cabral, advogado da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da OAB-SP. “Os riscos estão na volatilidade e na falta de alguns cuidados básicos ao usar a tecnologia.” 

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Fontes: Ruy Cabral, advogado e coordenador de Relações Institucionais da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da OAB-SP, e Rodrigo Batista, CEO do Mercado Bitcoin
 


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