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O Parlamento ucraniano decidiu nesta sexta-feira pelo retorno à Constituição de 2004, que estabelece poderes limitados ao presidente e outorga aos legisladores o direito de nomear ministros.

A reforma constitucional foi aprovada por 386 dos 450 deputados.

O retorno à Constituição, votado por uma ampla maioria, acontece pouco tempo após a assinatura de um acordo, entre o presidente Viktor Yanukovytch e os representantes da oposição, para acabar com a crise política de três meses no país.

O acordo ainda prevê eleições antecipadas para dezembro e a formação de um governo de coalizão, que deverá incluir representantes da oposição.

A Ucrânia está em crise desde o fim do ano passado, quando o governo rejeitou a entrada do país na União Europeia. As tensões aumentaram nesta semana, com a morte de ao menos 75 pessoas em confrontos durante protestos.