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O número de mortos após a queda de uma passarela na Linha Amarela no Rio de Janeiro subiu para cinco nesta quarta-feira. Luiz Carlos Guimarães, 70 anos, estava internado em coma no Hospital Municipal Salgado Filho. Ele sofreu traumatismo craniano e um edema cerebral e não resistiu aos ferimentos.Luiz Carlos estava no banco de trás do Palio, um dos três veículos atingidos pela estrutura que caiu por volta das 9h15 de ontem, depois que um caminhão se chocou contra a passarela em uma das principais vias expressas do Rio. Além dos cinco mortos, quatro pessoas ficaram feridas, segundo a concessionária Lamsa, que administra o trecho. A Linha Amarela ficou completamente interditada nos dois sentidos devido ao acidente.

Imagens divulgadas pelo Centro de Operações Rio mostram que o caminhão se chocou com a passarela, que tem cerca de 4,5 metros de altura, porque estava com a caçamba levantada no momento do acidente, derrubando, assim, a estrutura de metal. O acidente ocorreu entre os acessos 4 e 5 da Linha Amarela, em Pilares, e causou grande engarrafamento nos dois sentidos da via.

À polícia, o motorista do caminhão, Luis Fernando da Costa, 31 anos, internado no Hospital Lourenço Jorge, zona oeste da cidade, disse que não sabia que estava com a caçamba levantada. Se confirmada a culpa, ele responderá por quatro homicídios culposos e quatro lesões corporais culposas — o quinto ferido é o próprio motorista —, quando não há a intenção de matar ou ferir.

Os corpos de Adriano Oliveira, 26 anos, e de Alexandre Almeida serão enterrados nesta quarta-feira às 13h30 no Cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio. Antes, às 13h, será feito o sepultamento de Célia Maria, que passava pela passarela na hora da tragédia. Já o corpo de Renato Soares será enterrado Cemitério do Maruí, em Niterói, na região metropolitana do Rio.