Nesta segunda viagem ao País, a companhia alemã traz como principal atração a nova versão de Sylvia, coreografia histórica que inaugurou a Ópera de Paris, em 1876, e agora foi praticamente reinventada pelo americano John Neumeier, desde 1973 diretor artístico e coreógrafo daquele que é considerado um dos balés mais conceituados do mundo. Na sua releitura, a ninfa e caçadora do enredo original foi transformada numa jovem atleta tiranizada pela deusa Diana, que virou uma técnica rigorosa. Essas liberdades são um dos traços do estilo de Neumeier, que, com uma sapatilha no clássico e outra no moderno, já havia realizado O lago dos cisnes ambientado na corte de Ludwig II e A bela adormecida cujo amado não era um príncipe, mas um rapaz de jeans. (I.C.)
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