Ao introduzir um trio elétrico tecno no Carnaval da Bahia, Daniela Mercury sinalizou um namoro com os ritmos eletrônicos. Não foi desta vez, porém, que a cantora e compositora baiana radicalizou na inusitada mistura de batuques. No seu novo álbum, o sexto da carreira, continua reinando o samba reggae como ela gaba-se na faixa de abertura, em refrão dividido com Milton Nascimento. Amparada no baticum de sempre, Daniela conquista com Ilê pérola negra e Santa Helena, no funk à maneira de Fernanda Abreu, Itapuã @no 2000, e no afropop Dara. Mais que uma clubber de abadá, contudo, Daniela parece querer mesmo é virar musa internacional. Boa sorte. (I.C.)
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