Naquele momento, a 6ª Câmara Cível de Direito Privado, contrariando a prova pericial contida no laudo do perito judicial Sílvio Lopes Carvalho, considerava que a Petroplastic detém 28,6738% do capital social da Petroquímica Triunfo, do Rio Grande do Sul, em vez dos 14,9538% reais. Os desembargadores Octávio Helene e Reis Kuntz confirmaram o que a perícia judicial aponta como errado, fato que fez com que o desembargador Antônio Carlos Marcato, presidente da turma julgadora, pedisse imediatamente exame dos autos.
Para Dilermando Cigagna Jr., advogado da Petroplastic, “algo de errado ocorre nesta corte de Justiça”. Esse foi mais um lance da disputa que opõe os irmãos Bóris e Salomão Gorentzvaig (ISTOÉ 1589), ex-sócios na Petroplastic, indústria paulista que tem participação na Triunfo, uma das maiores petroquímicas do País. Salomão retirou-se da sociedade há dez anos e exige indenização baseado na suposição de que as ações que a Petroplastic tem na Triunfo constituem o dobro do número real. A pendenga prosseguirá, já que a Petroplastic deve recorrer a instância superior.