O desastre ambiental na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro estava anunciado: em dezembro do ano passado foram retiradas dela quatro toneladas de peixes mortos. O que deveria ter sido feito: interromper os lançamentos de esgotos e continuar a dragagem do canal do Jardim de Alah que circula água entre o mar e a Lagoa. O que se fez foi justamente o inverso: o esgoto continuou a ser despejado e a dragagem é que foi interrompida. A retirada de 132 toneladas de peixes mortos era o saldo na quarta-feira 8 da poluição da Lagoa. O biólogo Mário Moscatelli entregou o seu cargo de gerente de Recursos Naturais da Lagoa Rodrigo de Freitas ao ouvir do presidente da Companhia de Águas e Esgotos, Alberto Gomes, que não há lixo no local:
ISTOÉ – O sr. atuou onze anos na reconstituição do manguezal da Lagoa. Vai abandonar tudo?
Moscatelli – Vou continuar ajudando na recupera&ccedi