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Advogado da Portuguesa no polêmico caso Héverton, Osvaldo Sestário Filho serve a equipes que disputam as quatro primeiras divisões do Campeonato Brasileiro. Só nos últimos três meses, Osvaldo participou de julgamentos a serviço de 31 clubes diferentes. Entre eles, o Fluminense, que seria o maior beneficiado em caso de a Portuguesa perder quatro pontos.

Em 28 de novembro, Osvaldo defendeu o Flu em caso que envolvia a suspensão do meia Felipe. A solicitação da defesa foi aceita pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que determinou ainda o pagamento de R$ 5 mil para a Instituição Afro Reggae. Foi só um de mais de 100 processos no período.

Oito dias depois, Osvaldo trabalhava a favor da Portuguesa no mesmo STJD que ordenou a suspensão do meia Héverton por dois jogos. A diretoria do clube paulista, porém, alega ter recebido do advogado a notícia de que o gancho imposto era de apenas uma partida. Assim, Héverton entrou em campo no domingo passado, diante do Grêmio, e deu margem para um possível rebaixamento de seu time.

Dois dos clubes defendidos pelo advogado, em contato com o Terra, alegaram que recorreram aos serviços de Osvaldo Sestário Filho por ele ser um habitual frequentador do STJD. Disseram, porém, que a intermediação foi direta, sem a participação da CBF.

No último ano, em entrevista à Espn Brasil, Osvaldo Sestário Filho disse que a intermediação dos serviços entre ele e os clubes era feita por Reinaldo Carneiro Bastos, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol. Osvaldo e Reinaldo estreitaram laços quando o advogado trabalhou na década passada para a FBA Associados, empresa extinta que geria a Série B do Campeonato Brasileiro.