Descoberto com mais de 30 anos de atraso pelos americanos, o grupo que revolucionou o pop tupiniquim chega ao Brasil em forma de coletânea pelas mãos de quem?, de quem? De David Byrne, é claro, o ex-talking head que, com razão, adora uma garimpagem no baú sonoro brasileiro. Byrne foi muito feliz na sua seleção. Praticamente só tem clássicos como Dia 36, Baby em duas versões, Fuga nº II ou Panis et circenses. São canções que até hoje despertam beleza e provocam estranheza. E lembrar que nos anos 60 a turma da MPB-protesto detestava Os Mutantes. (A.R.)
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