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"Da mesma forma que os sul-africanos choram a morte de Madiba, nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder, que faz parte do panteão da humanidade", disse Dilma.

Falando em português, com tradução simultânea para o inglês, a presidente brasileira citou a luta de Mandela pelo fim do Apartheid, sua resistência ao cárcere e a sua paciência, características que fizeram seu legado transcender as fronteiras nacionais da África do Sul. "O Apartheid que Mandela e o povo sul-africano derrotaram foi a mais cruel forma de desigualdade social e política dos tempos modernos", afirmou Dilma no púlpito montado no estádio.

"Madiba, como carinhosamente vocês o chamavam, constitui exemplo e referência para todos nós. Pela histórica paciência com que suportou o cárcere e o sofrimento. Pela lúcida firmeza e determinação que revelou em seu combate vitorioso. Pelo profundo compromisso com a justiça e com a paz. Sobretudo, por sua superioridade moral e ética. Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão da reconciliação nacional e da construção da nova África do Sul", disse.

"Sua luta transcendeu as fronteiras nacionais e inspirou homens e mulheres, jovens e adultos, a lutarem por sua independência e pela justiça social. (Mandela) deixou lições não só para seu aguerrido continente africano, mas para todos aqueles que buscam liberdade, justiça e paz no mundo", acrescentou Dilma. "O governo e o povo brasileiros se inclunam diante da memória de Nelson Mandela (…) Viva Mandela para sempre", finalizou a presidente do Brasil.