Surgiu mais uma questão na evolução da espécie humana. O que se tinha mais próximo do homem moderno era o DNA dos humanos primitivos da Sibéria, denominados denisovanos. Estima-se que eles tenham vivido há aproximadamente 40 mil anos. Na semana passada a comunidade científica em todo o mundo comemorou a notícia de que o DNA de um primitivo morto na Espanha fora decifrado por uma equipe que reúne pesquisadores de diversos países. Mas enquanto comemoravam, os cientistas também coçavam a cabeça diante de mais um enigma. Em primeiro lugar, há uma extrema semelhança entre o DNA dos denisovanos e o DNA mitocondrial agora sequenciado. Ou seja, esses homens primitivos são parentes e têm a mesma linhagem genética. Em segundo lugar, e é aí que a coisa se complica, os denisovanos viveram há cerca de 40 mil anos, enquanto o humano agora em questão teria vivido mais ou menos há 400 mil anos. A indagação que fica no ar é se nós somos pelo menos 360 milênios mais velhos do que imaginávamos.


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