Uma lente por mês
As lentes de contato estão mais práticas e seguras. Foram lançadas a Purevision (Bausch & Lomb) e a Focus Night & Day (Ciba Vision) para uso por 30 dias sem a necessidade de remoção. Isso graças à criação de um material mais permeável ao oxigênio. A maior ventilação diminui complicações como a formação de vasos. O risco continua maior, no entanto, em comparação com quem não usa lentes para dormir. Por isso o usuário deve fazer consultas frequentes ao oftalmologista. Preço médio: R$ 150 (três pares).

 

Drible na impotência
Esperança para homens que têm a próstata retirada por causa de tumor e temem ficar impotentes porque a cirurgia pode lesar nervos importantes para a ereção. Cirurgiões americanos estão transplantando para a região, durante a retirada da próstata, o pedaço de um nervo extraído da perna do doente. O enxerto faz uma ponte entre os nervos lesados e, ao que parece, restaura a função erétil.

 

Eucalipto contra tuberculose
Pesquisadoras da Universidade Estadual Paulista concluíram um estudo mostrando que óleos de algumas espécies de eucalipto impedem o crescimento do bacilo M. tuberculosis, um dos causadores da tuberculose. A doença ataca mais de 80 mil pessoas por ano no Brasil. "Os resultados em laboratório são promissores, mas não temos previsão de quando o óleo será comercializado como remédio", adianta uma das coordenadoras do estudo, Clarisse Leite.

 

Censura à tevê
Crianças que assistem à tevê antes de dormir são mais suscetíveis a problemas com o sono do que as que não têm esse hábito. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo professor Judith Owens, da Brown University (EUA). Apesar de os pais das 495 crianças examinadas não acreditarem que a televisão perturba o sono de seus pupilos, 40% deles referiram, durante o estudo, que os filhos tiveram sono agitado ou dificuldade para adormecer. Evidência forte, segundo os especialistas, de que assistir à tevê à noite prejudica o descanso.

 

Cardíacos e estressados
O Hospital do Coração de São Paulo revela: 70% dos cardíacos são estressados. Durante três anos, a entidade analisou 200 pacientes com problemas no coração e concluiu que mais da metade era perfeccionista, centralizadora e metódica, comportamento típico de estressados. Segundo uma das coordenadoras do estudo, a psicóloga Sílvia Ismael, a vantagem desse diagnóstico é identificar pessoas com conduta danosa à saúde e orientá-las a mudar de hábitos.

 

 

Por Cilene Pereira – Colaboraram: Kátia Stringuetto, Marina Caruso e Gilberto Nascimento