Importante mapeamento dos nomes emergentes da arte brasileira, a coletiva selecionou trabalhos de 44 artistas. Os que mais surpreendem estão agrupados no segmento Outros 500, dedicado a obras de conotação política. É o caso da carioca Leila Danziger, que passa um clima de opressão através de uma instalação feita de mesas cobertas com fotos e impressos dissolvidos em betume e óleo de linhaça. No módulo Deslocamento, a gaúcha Mima Lunardi faz referência ao confinamento de menores na obra Armário, um móvel de reformatório coberto com “terezas” de veludo vermelho, referência àquelas tranças que os presos usam para fugir das cadeias. Sem esquecer os formatos tradicionais, a exposição destaca ainda os nomes de Adriana Maciel e David Cury, que exibem uma pintura extremamente contemporânea.
(I.C.)

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