O destino foi perverso demais na semana passada para a paulista Naircleide Dias Duarte. Primeira perversidade: num ponto de ônibus, um criminoso se aproximou e disparou sua arma contra ela, o seu marido e a sua filhinha Julyana, de 6 anos – a menina levava nas mãos uma carta para Papai Noel. Somente a mãe sobreviveu, e foi levada a um hospital. Horas depois do crime, o assassino ­envolveu-se numa briga, foi baleado e também transportado para cuidados hospitalares. Segunda perversidade: quando Naircleide acordou na maca no hospital em que estava, na maca vizinha estava o homem que a baleou e matou a sua família.