Era mesmo inevitável que surgissem comparações do monitoramento que a Abin fez de diplomatas da Rússia, do Irã e do Iraque com a espionagem promovida em território brasileiro pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Mas, segundo o governo, há diferença, e ela foi pontuada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: o Brasil fez contraespionagem, ou seja, espionou para checar se estava sendo espionado. Isso sem falar que os EUA bisbilhotaram até o celular da presidenta Dilma Rousseff enquanto o serviço de inteligência do Brasil não executou nada ilegal.