No lugar de três divertidos gordinhos, um trio de parar o trânsito. A campanha lançada pela Bonari, empresa que vai concorrer com a Embratel para a escolha do nome que será adotado a partir de setembro, é uma bela jogada de marketing. Adriane Galisteu, Letícia Spiller e Deborah Secco vestem as camisas Dialog, Unicom e Intelig e convidam o consumidor a optar por uma das alternativas. Engana-se, porém, quem imagina que apenas o voto popular vai indicar o novo nome. "O resultado da pesquisa não será o único critério para definição", admite Júlio Ribeiro, presidente da Talent, agência responsável pela campanha. "Mas não haveria sentido em fazer uma campanha como essa se não houvesse o desejo de ouvir a opinião do futuro cliente", reforça. Apesar do sucesso inicial – nos primeiros cinco dias foram registrados 140 mil votos via telemarketing e outros 60 mil pela Internet –, a ofensiva da Bonari não altera os planos da concorrente Embratel. "Nossa estratégia já estava traçada", garante Dalton Pastore, sócio da agência Carilo Pastore Euro RSCG. Formado pela inglesa National Grid, a americana Sprint e a francesa France Telecom, a Bonari vai investir R$ 2,8 bilhões em três anos e promete gerar 2,2 mil empregos diretos.