Seguro morreu de velho
Vai bem o senhor Afrísio Vieira Lima, pai do líder do PMDB, Geddel Vieira Lima. Desde 1995, Afrísio é presidente da Companhia Docas da Bahia. E os cartórios do Estado registram que, a partir de 1997, ele comprou oito fazendas na região de Itapetinga, segundo levantamento realizado por um aliado do presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães. São cerca de dez mil hectares de terras, com nove mil cabeças de gado distribuídas nos municípios de Itororó, Ibicuí, Botijagua e Santa Cruz da Vitória. Não é à toa que Geddel nos últimos tempos tornou-se um próspero colecionador de quadros. Afinal, são muitas fazendas a decorar. Em tempo: hoje, ACM e Geddel são aliados, mas já foram adversários. E o velho cacique baiano não sabe o que será do futuro.

 

Sumiu por quê?
Com a saída de Clóvis Carvalho do Palácio do Planalto, as reclamações de ministros e políticos governistas voltaram-se para o advogado-geral da União, Geraldo Quintão. Ele está sendo chamado de o novo engavetador do Palácio.

 

Quadrinha governista
O ministro da Educação, Paulo Renato, entregou ao presidente Fernando Henrique uma quadrinha elaborada pelo deputado Ubiratan Aguiar (PSDB-CE) nos seguintes termos: "Seu estilo de leveza/seu poder de sedução/reclamam um murro na mesa/e freio de arrumação."

 

Homenagem a ACM
Os ministros do STF deram uma gargalhada geral na sessão que decidiu que as CPIs não têm autoridade para determinar busca e apreensão na casa de pessoas investigadas. Foi na hora em que Antônio Carlos Castro, advogado do
ex-banqueiro Alberto Cacciola, disse que a CPI dos Bancos estava querendo poder absoluto: "E esse tipo de poder só leva a malvadezas."

 

Outra encrenca
Em seus encontros com governadores do Norte e do Nordeste, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, está convocando a turma para uma cruzada: a renegociação das taxas de juros de financiamentos concedidos a título de incentivos fiscais. É confusão na certa com a área econômica do governo.

 

Por Tales FariaColaborou Andrei Meireles