Os espanhóis não ficaram felizes com a decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos de libertar a integrante do grupo separatista basco ETA Inés del Rio. Ela estava presa desde 1989 e condenada a 3.828 anos de prisão devido à participação na morte de 24 pessoas e à promoção de ataques com carros-bomba, mas poderia ter sido solta em 2008 com base nos benefícios penitenciários do país. A Espanha conseguiu prolongar a pena de Inés, que, por sua vez, recorreu ao tribunal europeu. As vítimas do ETA temem que outros prisioneiros do grupo separatista também ganhem liberdade, por isso diversas manifestações foram realizadas contra a determinação da corte. Inés deixou a prisão de Teixeiro, na cidade de Coruña, na terça-feira 22.