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A Casa Branca rejeitou nesta terça-feira um novo plano apresentado pela Câmara de Representantes para tentar evitar um default americano.

Amy Brundage, porta-voz da Casa Branca, afirmou que o plano era "uma tentativa partidária de agradar a um pequeno grupo dos republicanos do Tea Party, que forçou o fechamento do governo em primeiro lugar". "Os democratas e os republicanos do Senado trabalham para colocar fim, de boa fé (…) às crises artificiais que prejudicam os americanos", assinalou.

Mais cedo, os republicanos da Câmara de Representantes divulgaram, através de um colaborador de um dos legisladores, que querem organizar a votação de um texto que aumente o limite do endividamento até 7 de fevereiro e que permita a reabertura de seus serviços até 15 de janeiro.

A medida elaborada pela Câmara modifica o texto que atualmente é negociado no Senado acrescentando mudanças mais importantes à lei de reforma da saúde promovida por Barack Obama. Os gastos associados a essa lei são a origem do bloqueio orçamentário no Congresso.

Um imposto sobre o equipamento médico instaurado pela lei seria adiado por dois anos, e os legisladores seriam privados de subsídios federais que atualmente permitem a eles reduzir o custo de seus seguros de saúde.