A partir de setembro poderá ser comprada nas farmácias nacionais a pílula contra a celulite mais famosa dos últimos anos: a Cellasene. À base de extratos naturais como ginkgo biloba e centelha asiática, o comprimido foi inventado na Itália pelo químico Gianfranco Merizzi. Depois de causar uma corrida às farmácias em 12 países como Inglaterra, Austrália e Estados Unidos, o Cellasene foi aprovado pelo Ministério da Saúde e será vendido como suplemento alimentar. Por isso não requer receita médica. Sem contra-indicações, a não ser para pacientes com distúrbios de tireóide – o produto contém iodo, que pode prejudicar a glândula –, a pílula, chamada de Viagra da celulite, ainda não é um consenso. "Contra a celulite não existe mágica. É preciso um conjunto de medidas, entre elas a atividade física e o controle da alimentação", diz a dermatologista paulista Ediléia Bagatin.

O italiano Merizzi alega que seu composto foi testado na Universidade de Pavia e funciona por estimular a circulação sanguínea e o metabolismo da gordura, processos que ajudam a desfazer os nódulos de celulite. O tratamento leva oito semanas e a mulher deve tomar três cápsulas por dia. A vantagem de o produto chegar ao Brasil é o preço. Estima-se que a caixa com 30 comprimidos vá custar cerca de R$ 72 (o correspondente a US$ 40, preço cobrado internacionalmente). Nas importadoras que até agora abasteciam a prateleira das brasileiras, o produto sai por R$ 98.