Em 1963, o comediante americano Jerry Lewis escreveu uma história inspirada no clássico Dr. Jekyl e Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson, sobre um professor tímido, que se transformava num conquistador insaciável após ingerir certo preparado químico. Nas telas, O professor aloprado trazia Lewis nos dois papéis e o de um bebê, um sucesso na época. Quando Eddie Murphy aceitou atuar no remake deste filme em 1996, os avanços tecnológicos permitiram que ele, no papel de um obeso, também interpretasse os familiares do personagem, rebatizado de Sherman Klump. A família de gordos fez tanto sucesso que originou uma continuação. O professor aloprado II: a família Klump (Nutty professor II: the Klumps, Estados Unidos, 2000) – estréia na sexta-feira 1º, em 200 cinemas do País – é um show de Murphy. Ele se reveza em oito papéis. Do conquistador Love, passando pelo professor de ginástica Lance Perkins, até todos os membros da família, incluindo a mãe, a avó, o irmão e o pai, este em duas idades.

Desta vez, o enredo que contou com a ajuda de Paul Weitz, diretor de American pie: a primeira vez é inesquecível!…, fala de uma experiência com manipulação de genes levada a cabo por Denise, a namoradinha do professor, interpretada por Janet Jackson, a irmã de Michael Jackson em sua estréia cinematográfica. Para quem assistiu ao primeiro filme sabe dos problemas de Klump em administrar seus anjos e demônios. Portanto, a experiência precisa dar certo. Caso contrário, sua personalidade múltipla se dissociará para sempre e ele se verá obrigado a viver os mesmos tormentos. A exemplo da parte um, O professor aloprado II traz uma avalanche de grossuras. Em compensação apresenta um Eddie Murphy em grande forma.


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