Língua portuguesa

Parabéns ao Congresso por essa iniciativa que só vai ajudar a melhorar a nossa comunicação e certamente despertará a inventividade dos brasileiros para a criação ou adaptação de novas palavras ao nosso vocabulário. Palavras essas que a gente possa ler e falar sem hesitar. Gostaria de salientar que, além da França e Portugal, no Canadá existem muitas leis a fim de proteger tanto o inglês como o francês. “Portuguese, please” (ISTOÉ 1613).
Franz Josef Hildinger
Praia Grande – SP

Concordo que não é por lei que se muda o comportamento das pessoas, principalmente no que diz respeito a nomes de empresas e textos publicitários. Por outro lado, é fato que o uso de expressões em inglês já ultrapassou há muito o que se pode chamar de barreira do ridículo. Basta examinar o primeiro parágrafo da reportagem para perceber que a grande maioria dos termos em inglês tem correspondente na nossa própria língua. Talvez a lei devesse se aplicar apenas aos textos oficiais e ao palavreado dos ministros, particularmente os da área econômica. Acho também que cabe à imprensa o estímulo ao uso da nossa língua, evitando cafonices como van, banking, cash, chat, leasing e milhares de outros termos utilizados em detrimento de palavras igualmente simples em português. Mesmo na informática valeria um esforço de tradução da maioria dos termos.
Marcello Santo Nicola
Rio de Janeiro – RJ

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Submarino

Se em vez de orgulho e indiferença, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tivesse tido o mínimo de sabedoria para ser humilde o suficiente e aceitado a ajuda internacional que lhe fora prontamente oferecida, muitos marinheiros, vítimas da tragédia do submarino Kursk, com certeza poderiam ter sido salvos. “Inferno no Ártico” (ISTOÉ 1613).
Arturo Emílio Vaz
Barra Mansa – RJ

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Cigarro
Muito boa a entrevista com Flávio de Andrade, presidente da Souza Cruz. Cada vez fica mais claro que temos de acabar com o comodismo burro de algumas das “vítimas” do cigarro. Elas são fracas na hora de sustentar o vício e, depois, apelam para o Estado, a fim de conseguir pequenas fortunas em processos contra a indústria tabagista. Ora, temos de ter noção de que a sociedade está mais do que ciente dos malefícios do fumo. Não se pode esconder o sol com a peneira. Portanto, fumantes, sejam corajosos e fortes o suficiente para parar de fumar. O resto é ladainha e demagogia barata. “Fumar é um risco” (ISTOÉ 1613).
Osny Martins
Joinville – SC

É vergonhoso que uma revista como ISTOÉ, que faz parte da história deste país como veículo sério e investigativo – cuja ação, inclusive, tem sido determinante em diversos momentos de nossa história –, se disponha a fazer uma entrevista como essa. Em nenhum momento vocês questionaram de verdade ou apresentaram o perfil tradicional investigativo, provocante e do lado da verdade. As posições do presidente da Souza Cruz são perfeitamente justificáveis – ele defende o emprego dele. O duro é jogar a responsabilidade do emprego sujo na cabeça de uma criança – seu próprio filho – dizendo que fazia isso para pagar a mensalidade da escola. Quem faz esse tipo de tapeação com o próprio filho, que tipo de tapeação não fará com o meu ou o seu?
Elaina Daher
Brasília – DF

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Crianças

Em relação à entrevista que apresenta o trabalho realizado pela psiquiatra especialista em comportamento fetal, Nara Amália Caron, deve ser ressaltada uma informação de grande importância. Além de nascerem com pouco peso e serem mais vulneráveis, como afirma a psiquiatra, os bebês de mães viciadas em drogas pesadas podem sofrer diversas teratogêneses ou malformações congênitas causadas por fatores ambientais. Um exemplo clássico é o da cocaína, droga que pode levar à prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino, microcefalia, infarto cerebral, anomalias urogenitais, distúrbios neurocomportamentais e até ao aborto espontâneo. “Festa na barriga” (ISTOÉ 1613).
Bruno Tillmann Camara Ribeiro
Rio de Janeiro – RJ

Tráfico nas escolas

Traficantes dominam escolas, ameaçam professores, impõem toque de recolher e dão conselhos para pais de alunos. Onde fica a moral do governo de Belo Horizonte? Senhores responsáveis pela segurança pública, vamos tomar providências, vamos botar todos esses moleques na cadeia e sem direito a fiança! “Quadro negro” (ISTOÉ 1613).
Abraão Flausino
Rio de Janeiro – RJ

Em nome da Secretaria Municipal para Assuntos da Comunidade Negra, quero cumprimentá-los pelo jornalismo da maior excelência que ISTOÉ realiza neste país. No entanto, surpreendi-me com o título da reportagem “Quadro negro”, dado à matéria que fala sobre traficantes nas escolas. O uso da expressão “negro” em contexto tão negativo ajuda a reforçar os estereótipos que degradam e humilham o povo brasileiro de origem africana. Espero que a revista nos ajude a desconstruir o imaginário racista existente na sociedade brasileira, cujo impacto mais imediato é a negação da identidade racial e a baixa auto-estima do povo negro.
Diva Moreira
Secretária municipal da Secretaria Municipal para Assuntos da Comunidade Negra
Belo Horizonte – MG

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Petróleo

Sinto-me cada vez mais inconformado com o descaso do governo com a população em todos os sentidos, desde a incompetência em tomar decisões corretas até o menosprezo por aqueles que foram responsáveis por indicá-los para os cargos que ocupam. Apesar de termos a explicação para o aumento da gasolina no custo do petróleo, isto não muda nada porque sempre tivemos aumentos, mesmo quando o preço do barril de petróleo caiu para US$17 há alguns anos. O pior é o governo declarar que tem reserva de estoque de álcool para sustentar a crise da baixa safra de cana por dois meses e não usá-lo para controlar o preço, que está uma vergonha. “Pelo cano” (ISTOÉ 1613).
Sylvio Fernando Aureo Ferreira
Goiânia – GO

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Urna eletrônica

Gostaria de parabenizar a revista por, mais uma vez, dar espaço às denúncias que não são divulgadas pela maioria das grandes revistas. Com isso ISTOÉ prova, cada vez mais, seu comprometimento e seriedade para com o leitor. A segurança das urnas é um assunto importantíssimo e muito pouco divulgado, o que é muito grave visto a proximidade das eleições municipais. “Os limites da segurança da urna eletrônica” (ISTOÉ 1613).
Alejandro da Costa Carriles
Petrópolis – RJ

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Tasso

Só quem mora no Estado do Ceará é que conhece de perto a realidade da miséria daqui. Vivemos de cartão-postal. É verdade, temos belas praias. Mas as pessoas deveriam sair do circuito turístico montado pelo marketing competente do tal governo, para darem uma voltinha na miséria do interior. Caso achem que é muito trabalho, visitem as escolas estaduais. Em que condições trabalham os professores? Como estão os postos de saúde? O sr. Tasso Jereissati quer se transformar num faraó. O faraó da miséria, da injustiça social e do autoritarismo. Seu sucessor, Ciro Gomes, foi um neófito a sua altura. E a sua candidata a prefeita, Patrícia Gomes, só carrega nas costas o sobrenome do ex ou quase ex-marido, pois como vereadora foi um fracasso. Quem lembra de algum projeto dela? Acorda Ceará, acorda Brasil! “O marketing do coroné” (ISTOÉ 1613).
Daniele Barbosa
Fortaleza – CE

A credibilidade que tem hoje o Ceará devemos a Tasso Jereissati e se Fortaleza é a cidade mais vibrante do Brasil creditamos este feito a Juraci Magalhães. Parabenizamos os veículos de comunicação por estarem identificando e mostrando quem são os políticos corruptos e ladrões de nosso país, mas acreditamos que no Ceará não tem disso, não.
Manoel Holanda
Fortaleza – CE
Sexo na Igreja

Parabéns pela coragem, ousadia e imparcialidade com que se expôs uma realidade que é bem conhecida de todos nós, porém tida como tabu por grande parte da população. Bastante abrangente, a reportagem mostra aquilo que é apenas a ponta do iceberg. Não se trata de fatos isolados; é a realidade de todas as dioceses católicas ao redor do mundo. Quem não conhece “casos” como os que foram citados? Em vez das tentativas patéticas de restaurar o prestígio antigo, como o oba-oba de Marcelos e Zecas, melhor faria a Igreja Católica se buscasse coerência entre sua prática e o que ensina a Bíblia, cuja mensagem alega propagar. “Sexo na Igreja” (ISTOÉ 1613).
Antonio valente
Ribeirão Preto – SP

Depois de várias semanas lendo matérias interessantes, corajosas, de forte demonstração de cidadania, surpreendo-me com um título tão pequeno, de forte apelo de marketing equivocado, sem conteúdo, provavelmente criado por uma mente doente que precisa de auxílio imediato. Não sou católico, apostólico nem tão pouco romano, mas sei perfeitamente identificar quando a matéria é apelativa. Sexo na Igreja pode ser uma grande fantasia para vocês, mas não faz parte da minha.
Hugo Pergentino Maia Filho
Fortaleza — CE

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Cassação

A respeito de nota na coluna Fax Brasília “Vazamento suspeito” (ISTOÉ 1613), quero registrar que é totalmente infundada a informação de que eu poderia estar levantando suspeitas sobre o voto da senadora Heloísa Helena ou de quem quer que seja. Todas as notícias que saíram na imprensa relativas ao resultado da votação da sessão secreta do Senado que resultou na cassação do meu mandato não me tiveram como fonte. Não tenho nem desejo ter nenhuma informação sobre quem teria votado a favor ou contra. Isso para mim, agora, é absolutamente irrelevante.
Luiz Estevão de Oliveira Neto
Diretor Grupo OK
Brasília – DF

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Sérgio Otero

A IBM jamais pagou quaisquer despesas pessoais de Sérgio Otero. Nunca ajudou Dalmo Ribeiro, filho de Sérgio Otero a montar qualquer academia de ginástica, em Brasília. Se o que a revista ISTOÉ atribuiu ao advogado Paulo Roberto Medeiros Braun corresponde ao que ele declarou, queremos conhecer as provas documentais que comprovam a prática desses atos. Também nos causa estupefação o fato de a revista não ter nos procurado para ouvir sua versão da história, como rezam as regras do jornalismo. O sr. Sérgio Otero foi às Olimpíadas de Atlanta, em 1996, pagando todas as suas despesas. A IBM tem a documentação que comprova esse fato. “O vôo do emergente” (ISTOÉ 1613).
Roberto Coimbra
Diretor jurídico IBM Brasil
São Paulo – SP

ISTOÉ responde: A revista limitou-se a reproduzir as declarações gravadas do sr. Paulo Roberto Medeiros Braun, que se diz disposto a repeti-las ao Ministério Público.

Na reportagem “O vôo do emergente” nossa empresa é acusada levianamente pelo senhor Paulo Roberto Medeiros Braun de receber ajuda da IBM. Trabalhamos há mais de 15 anos no mercado de fitness de Brasília. Fundamos em 1992 a Academia Dalmo Ribeiro. São oito anos de muito trabalho, dedicação e perseverança, reconhecidos por grande parcela da população de Brasília. É lamentável que o sucesso para algumas pessoas só possa ser atingido através de falcatruas ou atitudes inescrupulosas. Afirmamos também que nunca recebemos ajuda financeira ou de qualquer outra espécie nem da IBM, nem de meu pai, Sérgio Otero. É frustrante que isso tenha sido publicado pelos repórteres e por esta conceituada revista sem que qualquer consulta nos tenha sido feita.
Dalmo Ribeiro
Brasília – DF

ISTOÉ responde: Esta revista tentou por várias vezes, sem sucesso, falar com o presidente do Serpro, Sérgio Otero, que é a pessoa acusada pelo advogado Paulo Roberto Medeiros Braun.

Eduardo Jorge

Ao abordar as indicações de ministros e juízes de tribunais, a reportagem “Caixinha de surpresas” (ISTOÉ 1610) referiu-se a uma trama, que seria encabeçada pelo sr. Eduardo Jorge. No caso dos Tribunais Superiores e das vagas nos Tribunais Regionais Federais destinadas à OAB e ao Ministério Público, nos termos da Constituição vigente, cabe ao presidente da República proceder tais indicações, mas não livremente. Antes, são votadas listas de nomes pelos mencionados órgãos, sem que haja qualquer interferência política externa. Compostas as listas, é normal que os postulantes procurem apoios entre deputados, senadores, governadores e ministros de Estado, de acordo com as regras vigentes. Este método pode e deve ser debatido, porém isto não pode se prestar a desqualificar os magistrados assim investidos em seus cargos. No caso específico do juiz Carlos Olavo de Medeiros, mais um equívoco foi cometido: vincular atos praticados como advogado à sua atuação como juiz. Mesmo os acusados dos piores crimes têm direito de defesa, e este no Brasil é exercido exclusivamente por intermédio dos advogados. Em nome de quem o então advogado Carlos Olavo atuou não tem qualquer relevância para aferir-se a sua conduta como juiz. E esta é irrepreensível, na visão dos juízes federais brasileiros.
Flávio Dino de Castro e Costa
Presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil)
Brasília – DF

A reportagem intitulada “Caixinha de surpresas” traz meu nome como indicado por Eduardo Jorge para o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça. Lamentavelmente, a notícia contém um erro e uma inverdade, para não dizer uma impossibilidade física do fato ter ocorrido, porque, em primeiro lugar, não é o secretário da Presidência da República que indica o ministro do Superior Tribunal de Justiça. Em segundo lugar, porque fui nomeada pelo presidente da República, quase dois anos após a saída de Eduardo Jorge do Palácio do Planalto.
Ministra Nancy Andrighi, relatora
Superior Tribunal de Justiça
Brasília – DF

A reportagem “Caixinha de surpresas” comete uma grande injustiça ao incluir o meu nome. Optei por ser bem-sucedido profissionalmente valendo-me do meu caráter, da minha coragem, da minha lealdade, do meu profissionalismo, da minha competência, atributos que me acompanham a décadas. Não sou nem nunca fui amigo de Eduardo Jorge. Nunca fui e não sou filiado a nenhum partido político. Empregado do BRB-Banco de Brasília S.A., desde 1977 exerci diversas funções de responsabilidade até ser cedido, em 1999, por decisão da diretoria do banco, para o BRB-Clube de Seguros e Assistência, sociedade civil sem fins lucrativos. Ocupo o cargo de diretor executivo da BSB Administradora e Corretora de Seguros Ltda., empresa contratada pelo BRB-Clube de Seguros e Assistência.
João Batista Ricardo dos Santos
Diretor executivo – Seguros BRB
Brasília – DF

ISTOÉ responde: A revista mantém a sua convicção.

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Indicação

Minha indicação para a assessoria especial do ministro Sarney Filho não foi feita por Eduardo Jorge, de quem não sou amigo, nem inimigo. E por uma simples razão: nem sequer o conheço. Não posso ter sido nomeado contra a vontade do ministro Sarney Filho, porque fui convidado pelo próprio ministro do Meio Ambiente em função da minha experiência profissional na área de recursos hídricos, particularmente como professor do mestrado da Coppe-UFRJ. “Amigos” (ISTOÉ 1613).
Jerson Kelman
Rio de Janeiro – RJ

ISTOÉ responde: Mantemos as informações publicadas