Reflexo tardio ao volante
Pessoas que tomam tranquilizantes e antidepressivos sofrem uma perda significativa nos reflexos e podem estar mais suscetíveis a acidentes de automóveis. Pesquisadores da Surrey University, na Inglaterra, acompanharam pacientes deprimidos que estavam tomando os medicamentos e concluíram que, nesses casos, os reflexos ao volante diante de um perigo são duas vezes mais lentos do que quando se está no limite legal da ingestão de álcool. Os pesquisadores pediram aos pacientes que entrassem nos carros e pisassem no freio o mais rápido possível, conforme uma luz vermelha se acendesse. A demora foi de 120 milésimos de segundos a mais do que o esperado.

 

Batata-vacina
A Universidade de Cornell, nos EUA, acaba de começar um estudo com batatas geneticamente modificadas para testá-las como estimulante do sistema de defesa do organismo, evitando doenças como a hepatite B. Os testes já foram feitos em animais e os resultados foram positivos, mas esta é a primeira experiência com seres humanos. As batatas-vacinas contêm uma proteína do vírus da hepatite B, o que, espera-se, estimule o corpo a se defender da doença. O objetivo de usar alimentos para vacinar é baratear a prevenção das doenças e com isso proteger mais pessoas.

 

Hora do chá
Os ingleses estão certos. Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostra que beber pelo menos uma xícara de chá por dia ajuda a proteger o coração. Os responsáveis pela proteção são os flavonóides, substâncias que dificultam a coagulação das células sanguíneas. Dessa forma, elas ajudam a impedir que se formem coágulos que possam entupir os vasos que irrigam o coração. E, segundo o estudo, o chá preto é o melhor para essa função

 

Viva a alternativa
Segundo um estudo publicado pelo Jornal da Associação Médica Americana, os americanos estão preferindo se consultar com profissionais de medicina alternativa do que com médicos tradicionais. Em 1997, foram registrados 629 milhões de consultas na área da medicina alternativa contra 368 milhões da medicina convencional.

 

Normal é melhor
A forma como uma mulher dá à luz um bebê pode determinar se ela terá ou não outro filho. Um estudo realizado na Inglaterra mostrou que mamães que tiveram seus filhos por cesarianas têm muito mais medo de enfrentar outro parto e, por isso mesmo, ficam menos animadas a ter outro bebê do que aquelas cujos filhos nasceram por parto normal.

 

Mais uma esperança
Vem dos Estados Unidos mais uma esperança contra a paralisia provocada por traumas na coluna espinhal. Em estudo com animais, o médico Charles Vacanti, da Universidade Massachusetts, encontrou uma maneira de fazer crescer a coluna espinhal de ratos paralisados. Oito ratos analisados tiveram 2,5 centímetros de suas espinhas retirados e ficaram com os membros paralisados. Depois, Vacanti implantou uma espinha artificial que continha células nervosas de ratos saudáveis. As mensagens enviadas pelo cérebro voltaram a percorrer a coluna, atingindo os membros paralisados. Sete ratos recobraram os movimentos.

 

Por Cilene Pereira e Marina Caruso