O fundo do boteco
Um empresário faz de bares e restaurantes badalados em São Paulo uma versão particular dos fundos de private equity – instrumentos para investimentos em empresas. Lalo Zanini reúne sócios que bancam a obra e pagam a ele 30% desse custo pela idéia – valor já embutido no investimento. O embrião foi o Sushi Company, aberto há cinco anos. Zanini passou o chapéu entre sete amigos e familiares e montou o restaurante. Zanini vendeu o Sushi Company para dar atenção a empreendimentos mais novos. No Limone, cinco investidores custearam US$ 500 mil. O Companhia Asiática custou US$ 1,2 milhão e tem seis sócios. Mais 14 investidores gastaram R$ 1,3 milhão para erguer o bar Armazén Paulista. "Meus sócios são executivos de multinacionais ou empresários, que querem diversificar aplicações, ter um local para fazer negócios ou curtir ser dono de bar ou restaurante. Eles têm cerca de 5% de retorno por mês", diz. Em setembro, Zanini inaugura o Jotaka, com ambientação da época de Juscelino Kubitschek, investimento de R$ 1,3 milhão e 14 sócios.

 

Vendas de retalhos no Mappin
Não adiantou Ricardo Mansur sair de cena. Na bacia das almas, as redes Mappin e Mesbla serão mesmo retalhadas. O Pão de Açúcar, do empresário Abílio Diniz, está arrendando dois importantes pontos do Mappin em São Paulo para instalar hipermercados Extra. A Renner, do grupo americano J.C. Penney, e a Riachuelo, do grupo Guararapes, já fizeram proposta para arrendar outras 33 lojas das duas redes. Os supermercados Carrefour e Sendas também se dizem interessados. Outra loja já arrendada foi a da Mesbla em Belém. Quem levou foi a loja de departamentos local Y. Yamada.