Pactual em pé de guerra
Os três últimos andares da antiga sede do BNH, no centro do Rio, viraram um campo minado. É lá que fica o Banco Pactual. Durante 16 anos a instituição foi a imagem de seu fundador, o banqueiro Luiz César Fernandes. No último mês, Luiz César deixou a presidência e, em breve, assina sua saída definitiva. Falta apenas se desfazer do lote de 14% das ações que ainda está em seu nome. As desavenças começaram há cerca de um ano. Luiz César queria transformar o Pactual num balcão de vendas de previdência privada, seguros e fundos de investimentos. Com isso, perdeu os sócios Paulo Guedes, Renato Bronfman e André Jacurski. Ascendeu, então, no banco uma geração de jovens executivos, formada por André Esteves, Marcelo Serfaty e Gilberto Sayão. Uma reorganização societária os transformará nos novos donos do Pactual. Apesar das brigas internas, o banco ocupa uma posição de destaque no mercado. Seu patrimônio é de R$ 359,7 milhões e o volume de recursos administrado é de R$ 2,9 bilhões.
Liana Melo

 

De olho nas mulheres
A rede espanhola de vestuário feminino Zara é a mais nova companhia da Península Ibérica a redescobrir o Brasil. No mínimo três lojas serão abertas pela empresa, que trabalha basicamente com clientes da classe B e é conhecida pela estratégia agressiva. O primeiro magazine abre em breve no Shopping Morumbi e os outros dois serão localizados no Shopping Anália Franco, também em São Paulo, e no Barra Shopping, do Rio. A Zara possui 700 lojas em mais de 20 países e pertence ao grupo Inditex, que quer faturar US$ 1,8 bilhão neste ano.

 

Cada vez menor
Dentro de um mês, os brasileiros terão a chance de adquirir o menor aparelho celular do mercado. É o Chroma, produzido pela NGI, joint venture entre a Gradiente e a Nokia. Pesa apenas 99 gramas e mede menos de 11 centímetros de altura por 4,5 centímetros de largura. Inicialmente será fabricado na tecnologia TDMA. O preço sugerido é de R$ 1.899.