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O atirador responsável pela morte de ao menos 11 pessoas em uma base naval de Washington, capital dos Estados Unidos, foi identificado como Aaron Alexis, 34 anos, da cidade de Fort Worth, no Estado do Texas, segundo a rede americana CBS. Ele teria morrido durante a troca de tiros com as autoridades. Um segundo suspeito ainda é procurado. Uma terceira pessoa que acreditava-se estar envolvida foi identificada e já não é mais considerada suspeita.

O tiroteio ocorreu por volta das 8h20 (9h20 de Brasília) dentro do Washington Navy Yard, antigo estaleiro que abriga escritórios da Marinha americana e onde trabalham cerca de 3 mil pessoas. Antes das 12 mortes serem confirmadas, por volta das 15h (de Brasília), as primeiras iniciativas davam conta de pelo menos 10 feridos, dentre os quais civis e policiais.

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Autoridades cercam prédio militar após tiroteio causar pânico
A polícia ainda não divulgou informações sobre a motivação do ataque. A mídia local informa que pelo menos um dos envolvidos trajava uniforme militar no momento do ataque, durante o qual teriam sido feitos disparos com um fuzil AR-15.

O ataque provocou alerta na capital americana e intensificação da vigilância no Departamento de Transporte, que tem gabinetes junto à sede naval, e em torno ao Congresso, a cerca de seis quilômetros do local. O incidente também causou a suspensão temporária das decolagens do aeroporto Reagan National, do outro lado dos rios Anacostia e Potomac. A base naval está no caminho das decolagens e aterrissagens do terminal.

Em entrevista coletiva, o presidente Barack Obama qualificou o tiroteio de um "ato covarde" e prometeu que as autoridades farão o possível para que os agressores sejam responsabilizados. "Nós confrontamos outro tiroteio, e hoje aconteceu em uma instalação militar na nossa capital", disse Obama. "Nós faremos tudo que está em nosso poder para garantir que aqueles que realizaram esse ato covarde sejam responsabilizados".