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Um tiroteio dentro de um prédio militar em Washington, nos Estados Unidos, deixou várias pessoas mortas e feridas nesta segunda-feira. Inicialmente, a polícia local afirmou que um homem abriu fogo dentro do prédio, mas até três pessoas podem estar envolvidas. Um dos atiradores teria sido abatido pela polícia e outros dois estariam foragidos. 

De acordo com a polícia de Washington, pelo menos 10 pessoas foram baleadas, 8 civis e dois policiais. Um oficial do Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que várias pessoas foram mortas. O número de vítimas ainda está desencontrado, mas, em geral, a imprensa americana diz que seis pessoas morreram. Já a emissora WJLA-TV fala em oito mortos.
 
O tiroteio ocorreu por volta das 8h20 (9h20 de Brasília) dentro do Washington Navy Yard, antigo estaleiro que abriga escritórios da Marinha americana e onde trabalham cerca de 3 mil pessoas. 
 
A mídia local afirma que o principal suspeito é um homem negro, careca, de cerca de 1,80 m de altura. Ele teria se escondido em uma sala do prédio.  
O jornal Washington Post informa das três pessoas envolvidas no tiroteio, pelo menos um usava uniforme militar. A emissora MSNBC, citando fontes policiais, também indicou que poderia haver mais de um agressor e que os disparos foram feitos com fuzil AR-15. 
 
Alerta em Washington
 
O ataque provocou um alerta em todo o distrito de Columbia e intensificação da vigilância no Departamento de Transporte, que tem gabinetes junto à sede naval, e em torno ao Congresso, a cerca de seis quilômetros do local. O incidente causou a suspensão temporária das decolagens do aeroporto Reagan National, do outro lado dos rios Anacostia e Potomac. A base naval está no caminho das decolagens e aterrissagens do terminal.
 
Obama
 
O presidente Barack Obama condenou nesta segunda-feira o tiroteio ocorrido numa base naval em Washington e afirmou que os autores serão levados perante a justiça.
 
"Enquanto a investigação prossegue, faremos de tudo em nosso poder para assegurar que quem fez este ato covarde seja responsabilidasde", afirmou Obama.
 
O presidente lamentou o fato de os americanos enfrentarem outro "tiroteio em massa" e destacou que as pessoas na linha de fogo sabiam dos perigos de servir no exterior, mas agora enfrentam o perigo dentro de sua própria casa.