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Desde que estreou em maio, “Faroeste Caboclo” já foi visto por 1,5 milhão de pessoas. Mas o diretor do filme, René Sampaio, quer mais. Ele tem sido procurado por agentes e distribuidoras internacionais interessados em exibi-lo fora do Brasil. E ele pode bater o martelo ainda este mês, durante sua viagem para o Festival Internacional de Toronto, no Canadá, entre a quinta-feira 5 e o domingo 15. “É lá que os longas independentes costumam  fechar acordos de distribuição, principalmente para os Estados Unidos”, diz. Embora “Faroeste Caboclo” tenha o tráfico e o consumo de drogas quase como fio condutor, René faz uma revelação: “Nunca fumei maconha, nem experimentei nenhuma droga”. E emenda uma brincadeira. “Também nunca matei ninguém e o filme tem cenas de assassinato.”

ISTOÉ – Qual é a sua expectativa com a exibição do filme no Festival de Toronto?
René –
Esse festival é um dos cinco maiores do mundo. Estou tentando diminuir a expectativa, mas o frio na barriga sempre temos. Mais de 90% do público esperava alguma coisa do filme. Ou porque eram fãs do Legião Urbana ou porque gostam da música da banda, que inspirou o filme. Em Toronto vai ser diferente.

ISTOÉ – Desde quando é fã do Legião?
René –
Sempre fui fã, desde moleque. Até hoje me arrepio quando ouço minhas músicas favoritas. Quando ouvi pela primeira vez “Faroeste Caboclo”, com 14 anos, pensei: quero fazer esse filme.

ISTOÉ – Por que a escolha de Isis Valverde?
René –
Não queríamos que fosse uma atriz famosa. Queríamos um rosto novo, era um fetiche nosso. Mas a Isis nos procurou para fazer o teste e fez um superteste. Ganhou todo mundo.