"Estou longe de ser um Che Guevara", disse Leonardo na quinta-feira 24 quando tomou a surpreendente decisão de abandonar a Seleção Brasileira. Guevara ou não, sua intenção era mesmo revolucionar a desgastada imagem do ídolo do futebol. "A exploração que se faz do Ronaldo é o melhor exemplo de como se perde tempo com coisas sem importância. O Ronaldo não é só a briga com a Suzana ou a Ferrari dele." Leonardo queria ser capitão da equipe para "redefinir essa função porque sempre achei que a Seleção poderia ser um espaço para uma ação mais social". O técnico Wanderley Luxemburgo deu a braçadeira de capitão para Cafu. E decretou: "Não existe discussão sobre aspectos sociais dentro da Seleção."

O goleiro Carlos Germano foi cortado (problemas no